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Caminhoneiros fazem paralisação na Argentina por valor do diesel no país

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CAMINHONEIROS

Motoristas pedem que preço cobrado no interior seja o mesmo de Buenos Aires, onde o diesel está mais barato Caminhoneiros no interior da Argentina começaram nesta terça-feira uma paralisação para protestar contra o preço do diesel, que está mais barato em Buenos Aires do que em outras províncias do país.

A Associação de Transportadores de Carga de Tucumán (ATCT) anunciou que a paralisação será mantida “por tempo indeterminado” por conta da falta de diesel no país. Outro objetivo do movimento é fazer com que o preço do combustível na região seja o mesmo praticado na capital.

O governo argentino anunciou na última semana um aumento de 12% no preço do diesel, elevando o preço por litro para 126 pesos para o diesel comum, e 145 pesos para o diesel premium.

Porém, no contexto de escassez do combustível na Argentina, os preços praticados no interior são mais caros. Em províncias mais afastadas de Buenos Aires, o preço por litro do diesel está em torno de 185 pesos e 190 pesos. O preço pode subir para 230 pesos caso queiram transportar mais do que 200 litros por caminhão por conta da escassez de combustível no país.

Caminhoneiros do interior também reclamam do aumento de outros custos relacionados ao setor de transportes, como o de pneus e de seguros.

“Pedimos uma política federal para conseguir o mesmo preço de diesel que na capital do país. Não estamos sendo competitivos nem conseguindo trabalhar porque os clientes não aceitam as novas tarifas”, disse Eduardo Reinoso, presidente da ATCT, em entrevista a jornalistas.

A falta de combustível e os altos preços praticados no interior começam a afetar as colheitas da região. Em entrevista ao portal “TN”, o presidente da Associação de Produtores Agrícolas e Pecuária do Norte da Argentina, Augusto Battig, disse que essa alta poderá afetar o escoamento da produção local.

“É uma loteria para saber o quanto vão cobrar pelo transporte da produção. E não se pode hesitar em pagar, já que quando um limão passa, não conseguimos exportar. O problema atualmente não é quanto custa o diesel, mas se tem disponível”.

Fonte: G1

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