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Clóvis Medeiros: “Atender bem traz recompensas”

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Começo meu comentário de hoje lembrando de que pela manhã fui ao Banrisul e, como sempre, fui recebido como o Rei Charles III, o monarca britânico. É uma característica a forma de atenderem os clientes daquela Agência. Por motivos que só meu anjo da guarda e Deus sabem, eu me sinto muito satisfeito. Quem não gosta de ser bem tratado? Até quero bastante gente para chorar por mim quando morrer. Velho como andar para a frente, um cliente que foi mal atendido fala para outro, que fala para outro…Opiniões negativas geram opiniões negativas. Informações negativas são mais poderosas que as positivas. E a concorrência está ao nosso lado.

Fiquei pensando porque algumas pessoas atendem tão mal seus clientes? Certas empresas, inclusive em Tuparendi, ficaram famosas pelo seu mau atendimento, pelo seu desprezo pelos clientes. E algumas nem são prestadoras de serviço público, são empresas privadas. Funcionários grosseiros, esnobes, arrogantes. Uma delas atende a gente com desprezo, rispidez, indiferença, quase deboche, o que entendo como hostilidade. Não entenderam que a idéia de receber bem deu certo até em São João da Urtiga, por incrível que pareça.

O atendente, seja de uma loja, de um bar, mercado, escritório de contabilidade,  tem que ter empatia. Formar conexão entre vendedor e cliente. Demonstrar interesse na solução de quem o procura. Não se considerar uma entidade superior. Isto acontece bastante no serviço público. É preciso saber ouvir, aceitar reclamações. Não afugentem quem os procurou. Porque essa mesma pessoa poderá nunca mais voltar e se muitos assim o fizerem tua empresa ou instituição pagará por isso. Balconistas, o freguês sempre tem razão. Lembrem desse dogma.

Já estive em um comércio local e demoraram tanto a me dizerem bom dia que voltei pela mesma porta sem sequer dizer uma palavra. Nunca mais voltarei lá. Não estavam interessados em mim. Talvez eu nem faça falta. Procuro outro lugar. As atendentes eram especialistas. Em afugentar clientes. Não gosto quando não interagem comigo. Como é bom chegar a um estabelecimento e alguém o chamar pelo próprio nome. Dizem que um dos sons mais lindos para qualquer pessoa é o som do próprio nome. Então, chamem o cliente pelo nome, olhe nos olhos. Detesto presenciar aquelas posturas robotizadas. ___Pois não, senhor. Posso ajudá-lo em alguma coisa? Em que podemos ser úteis? Eu sei que tudo isso é bonitinho mas é protocolar, frio, insensível, formal demais. Interaja, mantenha conexão. Sem esquecer de que os donos precisam identificar esses problemas. Das nossas imperfeições ou das nossas virtudes dependerá o sucesso do nosso empreendimento. A cada ação corresponde uma reação. Aqui se faz, aqui se paga.

No meu caso pessoal, procuro manter o bom humor, a alegria possível, sorrir mesmo para quem não me devolve o sorriso, faço piadas de qualquer coisa, mesmo sem graça, trato todo o mundo com muito respeito. A assim vivo bem. Não sou filantropo porque sou pobre mas ajudo quem posso, com o que posso. Lembro sempre de um conto do escritor russo Liev Tolstói, 1850, A formiga e o Pombo. Uma formiga desceu ao rio para tomar água e caiu. Estava se afogando quando o pombo passou e a viu. Levava um galho no bico e jogou o galhinho para a formiga. Esta se agarrou no galho e se salvou. Tempos depois um caçador apanhou o pombo numa rede. A formiga rastejou na direção do caçador e mordeu violentamente seu pé. O caçador berrou e soltou a rede. O pombo bateu asas, voou e fugiu!

Clóvis Medeiros

 

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