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Colheita da soja se encaminha para o final no Estado. Média de produção na região foi de 33 sacas por hectare

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Soja - colheita - foto Arquivo EmaterRS-Ascar

A colheita da soja no Rio Grande do Sul avança de forma significativa, alcançando 80% das áreas semeadas na safra 2024/2025, estando 17% das lavouras em maturação e 3% em enchimento de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira (24/04), a colheita é favorecida por condições climáticas estáveis, com predomínio de dias ensolarados e de tempo seco, o que contribuiu também para as operações de logística.

A sequência de dias secos reduziu os teores dos grãos de soja colhidos, que variou entre 12% e 13%, eliminando a necessidade de secagem nos pontos de armazenamento e, assim, acelerando o escoamento, atrasado pelas chuvas de abril. A baixa umidade nos grãos também viabiliza a reserva de sementes próprias para a próxima safra, as quais apresentam potencial qualitativo satisfatório, dada a sanidade das lavouras e a secagem natural em campo.

Segundo informou a Coopermil, a produção de soja nesta safra ficou ne média de 33 sacas por hectare, bem abaixo da estimativa inicial que era de 55 sacas por hectares. A informação foi divulgada pelo Jornal Noroeste.

MILHO
Em comparação aos outros cultivos de verão, a colheita de milho segue sendo executada de forma mais lenta e escalonada, atingindo 89% das lavouras, principalmente no Nordeste do Estado. Nas regiões minifundiárias, a operação evoluiu pouco, condicionada ao uso do cereal para consumo interno das propriedades.

As lavouras tardias (4% em enchimento de grãos e outros 7% em maturação) apresentam bom potencial produtivo, favorecido pela ocorrência de chuvas nos estádios críticos de desenvolvimento e por temperaturas amenas, que têm permitido maior acúmulo de fotoassimilados.

Paralelamente, os produtores se organizam para o plantio da Safra 2025/2026, realizando a semeadura de cobertura vegetal, especialmente nabo forrageiro, visando à posterior dessecação. Na aquisição de sementes, há preferência por cultivares precoces e com tolerância à cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), estratégia alinhada a condições de mercado mais favoráveis e ao manejo fitossanitário preventivo.

MILHO SILAGEM
A colheita de milho silagem avançou de forma significativa, beneficiada pelo tempo seco, que otimizou a operação e ajustou para níveis ideais (entre 30% e 35%) o teor de umidade da matéria verde destinada à ensilagem. Esse índice é essencial para a fermentação homogênea e preservação nutricional. Além disso, a secagem acelerada reduziu riscos de atividade microbiana indesejada e perdas por fermentação secundária, reforçando a qualidade do silo. Estima-se que 88% da área foi colhida, 4% estão em início de maturação fisiológica, e 8% em enchimento de grãos.

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