Formação: Estamos envolvido diretamente nos trabalhos de formação de nossas crianças, como professor de Ed. Física e coordenador técnico da empresa Futuros Craques Eventos Esportivos, organização de eventos de futsal e futebol 8 (campo reduzido), o trabalho é intenso pelos professores e técnicos no comando das equipes na preparação e para novos talentos para nosso futebol brasileiro que carece de craques.
Carência: O que nos preocupa é quando os técnicos ficam o tempo todo orientando da seguinte forma: toca bola, passa a bola, larga a bola, lança a bola, tira de primeira e, nenhum incentivando e pedindo, parte para o drible, parte para cima deles, ficamos a mercê de craques até porque esse fundamento não é prioridade para os orientadores.
Fundamentos: Na formação é fácil trabalhar, passe, chute, lançamento, cruzamento, cabeceio e outros, mas o drible é praticamente 100% da natureza do atleta mas precisa ser incentivado e cobrado dos atletas para que cada vez se desenvolva mais e cresça mais na carreira do futebol.
Futebol Brasileiro: Acompanhando o futebol brasileiro, mais precisamente o gaúcho, não conseguimos vibrar e se entusiasmar com atletas dribladores e que encham os olhos dos torcedores. Aqui temos o Ferreira do Grêmio e mais ninguém. Vivemos o futebol do tic tac, simples, dependendo de um lance de inusitado para que aconteça uma jogada merecedora de aplausos.
Futebol na pressão: Nossas equipes jogam pelos resultados e não mais com um futebol bonito e bem jogado. Presidente, técnico e jogadores sempre na pressão e por resultados e não por um futebol bem trabalhado. Duas derrotas ou até uma, já começa a imprensa e nas redes sociais, que o técnico vai cair, tem que trocar, diretor e residente incompetente, não sabem contratar.
Imediatismo: Única equipe que desenvolve um trabalho de longo prazo é o Bragantino que tem um projeto para mais tempo, inclusive nas contratações de jovens e promissores atletas. Futebol de alta velocidade e sempre para cima dos adversários. O contrário do Atlético MG, que gastou fortunas em contratações e agora sofre a debandada desses atletas, sem valorizar as categorias de base;
Copinha: Assistindo alguns jogos da Copa São Paulo de Futebol Junior, nada de surpresa ou que chama a atenção de algum craque ou destaque. Fica aqui a maior preocupação que quando surge alguém com potencial já tem empresário bancando desde seus 10 anos de idade e desta forma fica complicado a formação completa para que tenhamos um ser humano com valores que precisam para mudar nossa sociedade ter sucesso na profissão.