O Ministério da Saúde prorrogou a campanha nacional de vacinação contra a gripe e o sarampo até o dia 24 de junho. Conforme o comunicado do governo, o objetivo é aumentar a cobertura vacinal. O prazo inicial previa que a ação de imunização para os públicos prioritários terminasse nesta sexta-feira (3). No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) ainda não se manifestou sobre a decisão.
Este ano, as duas campanhas foram feitas de forma simultânea. De acordo com o Ministério da Saúde, a estratégia foi adotada para aproveitar uma única ida da família aos postos para a aplicação dos dois imunizantes.
O Ministério da Saúde estima que 77 milhões de brasileiros estejam nos grupos prioritários da iniciativa contra a gripe. Até agora, 44% do público já buscou a imunização.
Segundo a pasta, estados e municípios poderão ampliar a campanha contra a gripe a partir do dia 25 de junho. A definição do aumento do público dependerá dos estoques de imunizantes contra o Influenza. O calendário da iniciativa contra o sarampo continua o ano inteiro.
Em Porto Alegre, a procura pela vacina da gripe foi baixa. Até quarta-feira (1º), dados do LocalizaSUS, ferramenta do Ministério da Saúde, indicavam que o percentual de vacinados contra influenza nos grupos prioritários era de 47,3%. O grupo com maior percentual era o de idosos, com 57,5% da meta. O objetivo da campanha é vacinar 90% da população estimada para cada grupo prioritário.
Vacinação contra a gripe
Quem pode receber: crianças de seis meses a nove anos, gestantes, idosos, povos indígenas, puérperas e trabalhadores da saúde, trabalhadores do transporte coletivo (motoristas e cobradores), das forças de salvamento e segurança, trabalhadores da educação, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade e com comorbidades.
Onde procurar em Porto Alegre nesta sexta-feira (3): no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, das 9h às 16h, ou em 124 unidades de saúde
Documentação: gestantes e puérperas devem apresentar a carteira de gestante; professores, comprovação do vínculo de trabalho. Crianças devem ter a caderneta levada ao posto de saúde. Comorbidades podem ser comprovadas com atestado médico, laudo ou prescrição de receita de medicamento de uso contínuo. Trabalhadores devem comprovar o vínculo laboral, com crachá ou contracheque.
Vacinação contra o sarampo
Quem pode receber: trabalhadores da saúde e crianças de seis meses a quatro anos, 11 meses e 29 dias.
Documentação: para receber a dose, profissionais de saúde devem apresentar documento que comprove o vínculo empregatício; para as crianças, a recomendação é apresentar a caderneta de vacinação.
GZH