Uma família de urubus se reproduziu num galpão, localizado no centro da Vila de Campo Alegre, na propriedade de Teresa Rota.
Tanto os pais, como os dois filhotes quase prontos para alçarem voo, quase não se importam com quem entra no galpão ou esteja nas proximidades, no máximo os filhotes emitem grunidos (crocitam) para mostrarem que estão aí e os adultos podem lançar vômito de forte cheiro em direção às pessoas para tentar afastá-los do ninho localizado num canto do galpão.
Os urubus alimentam-se principalmente de carne de animais mortos, porém, quando não encontram carniça (carne de animal morto), costumam caçar pequenos roedores, sapos e lagartos. As fêmeas costumam construir os ninhos no chão ou em arbustos secos e espinhosos. Costumam voar alto, em círculos, para procurar o alimento, para tanto, utilizam as correntes de ar quente. Podem ser encontrados principalmente no continente americano. Não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar, portanto, ao invés de cantar eles crocitam. Uma fêmea costuma botar dois ovos de cada vez. Como se alimentam de carne em estado de putrefação, são extremamente importantes para o equilíbrio ecológico, pois evitam a disseminação de doenças. É uma ave de hábitos diurnos. As suas principais características são: média de envergadura 1,3 metros, período de incubação 32 a 39 dias, cor preta e tempo de vida em média de 8 a 12 anos.
Fonte e foto: Vilson Winkler
