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Clóvis Medeiros: Não chores por mim, Argentina!

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Conheço alguns países latino americanos, cada um com suas características culturais, geográficas, seus costumes diferentes, que nos fazem pensar em voltar. Mas por um deles me apaixonei. A Argentina. Buenos Aires, principalmente. Gosto da poesia da linguagem do seu povo, sua narrativa agradável, cativante, sua alegria contagiante, a acolhida, o tango, o churrasco, a parrilha, o bandonion, as livrarias, os cafés, a arquitetura charmosa e clássica. Mi Buenos Aires querido, como disse Carlos Gardel no tango que é um ícone da música portenha, é de se visitar muitas vezes. A cidade e tão agradável que até os cachorros gostam. Não vi tantos cachorros em outro lugar. Conduzidos em coleiras por tratadores, é uma das características do centro de BA. Cheia de atrações, parques, passeios, El Caminito, Puerto Madero, Palermo, Casa Rosada. Lá, até o cemitério é lindo, é único. La Recoleta é um museu a céu aberto. Verdadeiras obras de arte, tanto os mausoléus projetados por arquitetos famosos, muitos vindos da Europa, como muitas obras de arte, de artistas famosos, escultores europeus. Foi o primeiro cemitério da cidade, fundado em 1822, onde havia um antigo pomar de monges da Basílica Nossa Senhora do Pilar. Lembra o período de franco crescimento da Argentina. As famílias costumavam mostrar sua riqueza através dos seus túmulos, faziam deles o instrumento de suas vaidades. Fui bem menos á Argentina do que gostaria. Por lá tenho amigos que sempre nos convidam para retornar. A Janice, o Juan, a Giselle. Nos aguardem!

Los hermanos tiveram seu apogeu econômico e cultural entre 1870 e 1915 e Buenos Aires é uma das vitrines dessa época, com suas avenidas largas, charmosos cafés, arquitetura imponente. Infelizmente entrou em declínio e hoje é um país quebrado. Não se pode ignorar a crise atual. Um país em frangalhos econômicos. Nossos vizinhos vivem uma inflação anual de mais de cem por cento, juros de noventa e cinco por cento ao ano, fama de maus pagadores, caloteiros, com dívidas não pagas a diversas instituições internacionais. O FMI já negociou, nas últimas décadas, vários planos para tentar resgatar dinheiro emprestado para los hermanos. Sem sucesso. Não têm mais dólares para pagarem o que importam, suas reservas também acabaram, esfarelaram. É rotineiro flertarem com a falência. Dias atrás seu presidente veio ao Brasil estender a mão e pedir dinheiro emprestado. A Argentina só chegou a esse estado porque, com governos socialistas, tratou as contas públicas com desleixo. Erraram grosseiramente ao gastar mais do que arrecadam, manter uma máquina pública com excesso de funcionários, bem pagos, ao invés de uma gestão meritocrática. O governo é estatizante, corrupto. De plantão, está uma esquerda conservadora que insiste em manter seus privilégios,  suas corporações. É um governo que fala muito e entrega pouco ou nada.  Como qualquer governo socialista, governam com truculência, agindo acima dos preceitos legais, cooptaram TVs e grandes jornais, amordaçaram as mídias sociais, criaram um estado policialesco, desmoralizaram o poder judiciário, inflaram a máquina pública. Usam de poder arbitrário para  perseguir e  calar seus opositores e assim se manter no poder.  Só que agora chegaram ao fundo do poço e não encontram, sequer, candidato para a próxima eleição. Ninguém quer assumir a criança.

Em resposta a Alberto Fernandez, Lula, disse que faria todos os sacrifícios mas vai  ajudar o  companheiro. Não vai, não. Pensa que é Napoleão mas não é não! E se entregar dinheiro aos vizinhos, o sacrifício será do povo brasileiro que vai arcar com mais uma conta que jamais será paga. Apenas para lembrar, a novela é requentada. Governos anteriores do PT já deram nosso dinheiro para Cuba, Venezuela, Nicarágua e países africanos que não nos devolveram. Vamos parar de dar presente a países quebrados que já nos deram calote, apenas por afinidade ideológica.

Senhor Presidente. O Brasil não é seu nem do seu partido. O Brasil é dos brasileiros.

Clóvis Medeiros

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