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Coluna do Clóvis Medeiros: Razões para ter esperanças

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Yo no creo em brujas, pero que las hai, las hai! E as bruxas estão soltas. Forças, nada ocultas, conspiram para que o futuro do Brasil seja o pior possível. Lembro do ex prefeito Bernardino Bortolini, quando ouvia alguma crítica. Dizia, deixa assim. A alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo. Esses são adeptos do “quanto pior, melhor”. Pois é fácil de ouvirmos comentaristas de TV, redatores de jornais, revistas, com sua agenda ideologicamente motivada, extravasando sua ira, exaltando seu negativismo, seu ímpeto catastrofista sobre as possibilidades de nosso país crescer. São os assassinos da esperança, os arautos do apocalipse. Adoram falar de crise, assustar, paralisar. Fazem mal ao Brasil.

Ligue a TV hoje à noite e assista as seguintes manchetes. A inflação retorna, os combustíveis sobem, o preço da energia elétrica vai subir, o gás de cozinha aumentou de preço, a carne de gado está inacessível. Não consigo entender tanto mau humor da grande imprensa. Antes não era assim! Só reportavam notícias favoráveis aos governos de plantão. O legal é ficar falando do que não está dando certo agora. Vamos dissecar os itens citados no início deste período. Os combustíveis subiram de preço em 57% nos Estados Unidos, a carne 65%, Na Alemanha o gás subiu 119%, na França 149%. A produção de gás na Europa despencou, energias alternativas despencaram e estão 18% de sua capacidade e não é culpa dos governos, falta vento. Como lá também não conseguem estocar vento…..No Brasil temos nossos problemas, está faltando chuva nas cabeceiras da maioria das nossas hidrelétricas. A inflação está subindo em todos os países do mundo. Não é um privilégio nosso. A da Argentina é cinco vezes a do Brasil. Nos países da Europa enfrentam a maior inflação de todos os tempos. Culpa do Bolsonaro? Não. Culpa da pandemia de Coronavírus, dos combustíveis, da crise energética, de diversos fatores combinados. Nosso índice inflacionário anda em torno de nove por cento, no governo Sarney alcançou os oitenta por cento. E retomamos o rumo. A economia sairá dessa crise, como já saiu de muitas outras. Tudo passa, até o trem.

Eu tenho esperança de que o Brasil vai dar certo. Pelo menos, faço minha parte, não sou parasita, ganho o que gasto com esforço pessoal, não me aproprio de valores indevidamente do Auxílio Emergencial, pago meus altos impostos, não fico deitado em berço esplêndido esperando do Estado benesses imerecidas. Trabalho, arregaço minhas mangas.  E acima de tudo acredito no futuro, não nego o progresso. E não é otimismo amador, ingênuo. Procuro fazer uma análise do potencial de nosso país. Vejamos. Temos o maior reservatório de água doce do mundo. A maior biodiversidade, a maior floresta tropical do mundo. E não precisaremos derrubá-la para plantar soja. Temos todas as técnicas de produtividade dominadas, genética, automação, mecanização. Eu tenho esperança, pertencemos a um restrito grupo de países que têm capacidade de produzir alimentos para o mundo, portanto acesso a um mercado infinito. Não vivemos em guerra, somos um povo pacífico e trabalhador. Não sou um especialista na área mas não é preciso saber tudo para ser um otimista.

Seja um otimista ativo, mesmo que individualmente. O pior é ser um crítico coletivo, levado pelo efeito manada, por ideologias nefastas ao país. Raciocine, veja o lado bom das coisas. Vamos combater a combater a corrupção, fazer as Reformas necessárias. Incentive esse batalhão de jovens nem-nem a saírem do ostracismo, a levantarem suas bundas do sofá, a deixarem de ser inúteis. Esqueçam o discurso de que nada podemos esperar do futuro. Pergunte: o que estou fazendo para fazendo para que nosso Brasil seja melhor amanhã? Lutando para melhorar o nível do ensino brasileiro, hoje medíocre? Procurando emprego para auxiliar na manutenção do estudo e da família? Não podemos ficar reféns de pensamentos e atitudes negativas. Temos bases sólidas para atingir níveis elevados de desenvolvimento. Já sabemos como fazer, basta acontecer.

Clóvis Medeiros

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