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Pesquisa do IBGE analisa infraestrutura urbana do RS: acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e ambiente

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IBGE

A infraestrutura urbana dos 497 municípios do Rio Grande do Sul começa a ser mapeada, nesta segunda-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estado, trabalharão até 12 de julho 1,3 mil servidores do IBGE. Em Porto Alegre, são 180 pessoas.

De acordo com o IBGE, a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios tem como objetivo “fornecer um panorama da infraestrutura urbana do país, considerando temas como acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e meio ambiente”.

Será o primeiro momento em que os agentes vão percorrer todos os setores censitários, identificando avenidas, ruas e avaliando recentes atualizações do mapa urbano. Eles estarão devidamente identificados, mas não serão feitas entrevistas, a coleta das informações será apenas por observação. Serão avaliados:

Capacidade da via

Pavimentação da via

Bueiro/boca de lobo

Iluminação pública

Ponto de ônibus/Van

Via sinalizada para bicicletas

Existência de calçada

Obstáculo na calçada

Rampa para cadeirante

Arborização

Três entre os dez quesitos são inéditos nas pesquisas do IBGE – ou seja, nunca foram investigados nos censos anteriores ou por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad): pontos de ônibus/vans, sinalização viária para ciclistas e existência de obstáculos nas calçadas.

Outra novidade da pesquisa é a investigação dos mesmos quesitos em todos os “aglomerados subnormais”, classificação usada pelo IBGE para denominar as favelas brasileiras. Para isso, será utilizada uma nova metodologia para identificação do percurso em áreas labirínticas e sem sinal de GPS.

Censo 2022

A Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios marca o início das operações urbanas do Censo Demográfico 2022. Ele estava marcado para 2020, mas foi adiado por causa da pandemia e tem previsão de iniciar em 1º de agosto.

Segundo o IBGE, fazer essa pesquisa antes do censo “garante uma melhor cobertura na coleta do questionário domiciliar, conhecendo melhor a realidade e os desafios do setor censitário”. Para além disso, os dados coletados viabilizam projetos urbanísticos para melhoria da qualidade de vida da população.

“Os quesitos investigados servem de subsídio para uma série de políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente, entre outros temas”, enfatizou o IBGE.

No censo, os recenseadores vão entrar nas residências para fazer perguntas sobre número de pessoas morando na mesma casa, nível de escolaridade e renda, por exemplo. Quatro milhões de lares devem ser visitados no Rio Grande do Sul até 31 de outubro, data em que a coleta de dados deve ser concluída. No Brasil, serão cerca de 70 milhões de residências.

A expectativa do IBGE é de que os resultados da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios e do Censo Demográfico sejam divulgados juntos, assim que o censo terminar. A previsão é que isso ocorra no início de 2023.

FONTE: G1

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