O Rio Grande do Sul registra ao menos 18 casos confirmados de varíola do macaco, distribuídos por 11 municípios gaúchos. O boletim atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra o aumento de seis casos entre quarta e quinta-feira. Ao todo, são 12 homens e seis mulheres.
O município de Porto Alegre é o que acumula mais registros até o momento, com cinco pacientes diagnosticados com a doença. Segundo a SES, a idade dos pacientes não é divulgada para preservar o anonimato das pessoas.
O Estado contabiliza casos positivos de varíola do macado nas seguintes cidades: Porto Alegre (5), Viamão (2), Caxias do Sul (2), Canoas (2), Esteio (1), Garibaldi (1), Igrejinha (1), Novo Hamburgo (1), Passo Fundo (1), São Marcos (1) e Uruguaiana (1). Dentre os casos de Porto Alegre, um deles é de um residente do exterior que esteve na Capital.
Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no Brasil, em Minas Gerais. A vítima foi um homem de 41 anos, que tinha, de acordo com a pasta, imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer, quadro que foi agravado pela varíola.
Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
Vacinas
As primeiras vacinas contra a varíola do macaco devem chegar ao Brasil em setembro. Os imunizantes são fabricados pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic e serão adquiridos pelo governo brasileiro por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
Fonte: Correio Do Povo